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sexta-feira, 17 de abril de 2009

PEROBA (Aspidosperma polyneuron)

















PEROBA (Aspidosperma polyneuron)


Reino- Plantae
Espécie- Aspidosperma polyneuron
Gênero- Aspidosperma
Família- Apocynaceae

Ocorrência

Da Bahia até o Paraná
Outros nomes

Peroba rosa, peroba amargosa, peroba rajada, peroba açu, sobro, peroba comum, peroba do rio, peroba paulista, peroba mirim, peroba miúda.

Características
Árvore caducifólia de grande porte com 20 a 30 m de altura, pouco copada, muito esguia, com tronco de 60 a 90 cm de diâmetro, com casca rugosa acinzentada, com tecido protetor, de espessura variável e profundamente sulcada longitudinalmente. Ramos e folhas com látex branco. Folhas glabras, simples, alternas, obovadas a elíptico-oblongas, brilhantes na face superior, nervura central saliente e nervuras secundárias e terciárias proeminentes em ambas as faces, de 5 a 12 cm de comprimento e 2 a 4 cm de largura. Flores pequenas, brancas, hermafroditas e agrupadas em inflorescências terminais. Fruto folículo, castanho, oblongo a obovado, com lenticelas, seco, deiscente, geralmente achatados (às vezes atenuado na base), semilenhoso, com cerca de 4 a 6 cm de comprimento por 1 a 2 cm de largura, com uma crista mais ou menos proeminente, com duas a cinco sementes por fruto. Sementes elípticas, com 2 a 4 cm de comprimento por 8 a 10 mm de largura, provida de núcleo seminífero basal de asa membranácea e parda, dispersas naturalmente pelo vento. Um Kg de sementes contém 11.000 e 14.000 unidades.

Habitat

Floresta estacional semidecidual e floresta pluvial atlântica

Propagação

Sementes

Madeira

Coloração vermelha-rosada, uniforme ou com manchas escuras, de superfície sem lustre e lisa, pesada, dura e muito durável.

Utilidade

Madeira de primeira qualidade, amplamente utilizada na construção civil como vigas, caibros,assoalhos e escadas, em obras externas como postes e dormentes, na confecção de móveis pesados, carrocerias, vagões e em contruções navais. A casca é amarga e tida na medicina popular como tônica e febrífuga. Indicada para paisagismo e regeneração de áreas degradadas.

Florescimento

Outubro a novembro

Frutificação

Agosto a setembro

Ameaças

A super-exploração econômica levou a peroba-rosa ao estado de perigo. Para isso contribuiu a destruição dos ecossistemas de origem.

domingo, 12 de abril de 2009

IPÊ AMARELO (Tabebuia serratifolia)





































Ipê Amarelo (Tabebuia serratifolia)
Reino- Plantae
Familia- Bignoniaceae
Especie- Tabebuia serratifolia
Gênero – Tabebuia

Nomes populares


pau-d’arco-amarelo (PA), piúva-amarela, ipê-ovo-de-macuco (ES), tamurá-tuíra, ipê-pardo, ipê-do-cerrado, ipê-amarelo.

Características morfológicas

Altura de 8-20 m, com tronco de 60-80 cm de diâmetro. Folhas compostas 5-folioladas (eventualmente 4); folíolos glabros ou pubescentes, de 6-17 cm de comprimento por 3-7 cm de largura.

Ocorrência

Muito frequente na região Amazônica e esparso desde o Ceará até São Paulo na floresta pluvial atlântica; na região sul da Bahia e norte do Espírito Santo é um pouco mais freqüente que no resto da costa.
Madeira

Pesada (densidade 1,08 g/m3), duríssima, difícil de serrar, rica em cristais de lapachol, infinitamente durável sob quaisquer condições, com alburno distinto.

Utilidade
A madeira é própria para construções pesadas e estruturas externas, tanto civis como navais, como quilhas de navios, pontes, dormente, postes, para tacos e tábuas de assoalho, confecção de tacos de bilhas, bengalas, eixos de rodas, etc. A árvore é extremamente bela quando com flor, o que é facilmente notado na floresta amazônica durante sobrevôo. É excelente para o paisagismo em geral, o que já vem sendo largamente utilizado.


Informações ecológicas

Planta decídua, heliófita, característica da floresta pluvial densa. É também largamente dispersa nas formações secundárias, como capoeiras e capoeirões, porém tanto na mata como na capoeira, prefere solos bem drenados situados nas encostas. Sua dispersão é geralmente uniforme e sempre muito esparsa.

Fenologia

Floresce durante os meses de agosto-novembro, com a planta totalmente despida da folhagem. Os frutos amadurecem em outubro-dezembro.
Obtenção de sementes
Colher os frutos diretamente da árvore quando os primeiros iniciarem a abertura espontânea. Em seguida deixá-los ao sol para completarem a abertura e liberação das sementes. Um quilograma contém aproximadamente 25.000 sementes.
Produção de mudas
As sementes devem ser postas para germinar logo que colhidas, em canteiros ou embalagens individuais contendo solo argiloso rico em matérias orgânicas. A emergência ocorre em 8-10 dias e, a germinação geralmente é abundante. O desenvolvimento das mudas é rápido, ficando prontas para o plantio no local definitivo em menos de 5 meses. O desenvolvimento das plantas no campo é apenas moderado, alcançando 3 m aos 2 anos.